Hoje me peguei lembrando da minha oitava série.
Bah, que saudade daquele tempo em que eu queria [e acreditava] que ia conseguir ter uma banda que tocasse em todos os lugares, que todo mundo curtisse, que fizesse uma turnê. Pô, como eu sonhava com uma turnê.
É, hoje em dia adiós. Com a correria das responsabilidades essa idéia acabou por dar uns passeios um pouco longe da minha cabeça e mais ainda da realidade.
Bom, chegando aonde eu queria chegar: o lance é que a maturidade traz a visão e interpretação verdadeira daquilo que a gente achava que sentia. [será que você me entende?]
Hoje consigo ver que o que eu queria mesmo era fazer música pra mim e pra quem possa interessar. Música é muito mais do que um recinto lotado de gente gritando. É apenas uma magia que entra no coração de quem consegue cativar. Simples assim.
Aí que tá. Será que é mais fácil ser a Kelly Kye [meu, como se escreve isso?] ou aquele maluco que toca uma vez por semana num barzinho e faz a gente lembrar por meses?
Podem escolher.
RMochate