terça-feira, 13 de novembro de 2007

Seis pães, obrigado!

Fui ao supermercado ontem e, na hora de passar no caixa pra pagar meus 6 pãezinhos, me deparei com uma notícia na capa de uma revista: o peso e a medida do novo filho da Angélica com o Luciano Huck. [que agora não me lembro exatamente, mas devia ser saudável]
Cara, magnífico como coisas fúteis vendem nesse país. [não que o filho deles seja fútil, mas, cá entre nós, o que fazemos com esses números?]
Ao lado, tinha uma revista falando sobre como perder peso em 5 dias. É... a estética cada vez mais falando mais alto do que a ética nesse país. [na verdade, a ética apenas gesticula perto do vozeirão da estética]
Há tanta coisa a ser lida e debatida, mas a gente prefere assistir ao Casseta e Planeta e rir ou comentar no outro dia em nosso emprego.
Fica explícita nossa co-evolução. Os engravatados roubando, a gente rindo e cantando ''piriguete''. Até quando? [nem ouse responder]
A cada dia que passa, mais fico conformado com a idéia de que pensar dói. Realmente dói.
Pra quê saber de como anda a saúde, a educação, o bem-estar de nossos familiares, se é tão fácil comprar uma revista na fila do pão falando sobre as medidas do filho de alguém ou ficar olhando as medidas incríveis ''photoshoppadas'' das garotas da revista? Ameniza a dor de pensar.

...a todos que aguentaram ler até o fim:
!Gracias!

Rafael Mochate

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

A Elite da Tropa

Outro dia assisti ao filme Tropa de Elite. Ah, ele me fez ter vontade de escrever algo por aqui.
A moçada adora criticar polícia, falar que são violentos e coisas do gênero.
Cara, na verdade, é uma das raças mais corruptas do país, pode ter certeza. Mas já parou pra pensar na responsabilidade deles? Assista ao filme. [longe de mim fazer propaganda]
É fácil ouvir Planet Hemp e dizer que uma erva natural não pode te prejudicar. Difícil é pensar um pouco no esquema que você financia com isso sem ao menos imaginar.
Sim, maconha faz mal.
Legalizar? Claro, os traficantes adorariam abaixar os preços pra vender ainda mais. Mas talvez diminuiria, pois o proibido sempre vende mais por aqui.
Sei lá, eu sou um cara tão ´´da paz´´, mas esse filme dá vontade de bater nesses caras que usam droga sem saberem o que fazem. Mas isso passa... aliás, quando sai outro jogos mortais?

Bom, é isso. Assistam pra refletir.
Nossa criticada polícia versus o poderoso funk da favela financiado pelo tráfico e ajudado pelos riquinhos que vivem do outro lado da tv.
Quem vence?
Todo mundo perde.
Viva Marcelo D2 na final do Big Brother... não pode nos prejudicar.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Reflexão sobre música ou música sobre reflexão. Podem escolher.

Hoje me peguei lembrando da minha oitava série.
Bah, que saudade daquele tempo em que eu queria [e acreditava] que ia conseguir ter uma banda que tocasse em todos os lugares, que todo mundo curtisse, que fizesse uma turnê. Pô, como eu sonhava com uma turnê.
É, hoje em dia adiós. Com a correria das responsabilidades essa idéia acabou por dar uns passeios um pouco longe da minha cabeça e mais ainda da realidade.
Bom, chegando aonde eu queria chegar: o lance é que a maturidade traz a visão e interpretação verdadeira daquilo que a gente achava que sentia. [será que você me entende?]
Hoje consigo ver que o que eu queria mesmo era fazer música pra mim e pra quem possa interessar. Música é muito mais do que um recinto lotado de gente gritando. É apenas uma magia que entra no coração de quem consegue cativar. Simples assim.

Aí que tá. Será que é mais fácil ser a Kelly Kye [meu, como se escreve isso?] ou aquele maluco que toca uma vez por semana num barzinho e faz a gente lembrar por meses?
Podem escolher.

RMochate

Tô bonito assim?

Engraçado como a moda mexe com as pessoas. Inclusive comigo e com você que tá lendo.
Desde pequenos na sala de aula, todo mundo evita ser ´´isolado´´. O legal é fazer o que todos fazem ou, pelo menos o que todos acham ´´massa´.
Lembra quando aquele menino chegou com aquele joguinho novo ou com aquele boné que comprara noutro dia? Ah, era chegar em casa gritando pra mãe. E, quando não conseguimos, logo tratamos de colocar um defeitozinho.
É... quando ficamos mais velhos, até a moda muda. O vibe é assistir à malhação, aos filmes de super-heróis, ouvir à Joven Pan e gravar um cd com as 7 ou 10 melhores. Vale lembrar que nunca vi alguém votar nas melhores. Geralmente todos conhecem por lá. [será que elas estão lá por serem as melhores ou são as melhores por estarem lá? Bah, é moda]
Vale lembrar da moda de dizer que não liga pra moda. Ah, essas me irritam. O cara é doido pra mostrar pra todo mundo que é um ´nemaípramoda´.

Legal seria se todo mundo olhasse um pouquinho pras coisas mais simples da vida. Já parou pra pensar como é lindo um pôr-do-sol com os amigos, a namorada, a mãe e uma cerveja na hora da malhação?
Ah, é cafona. Já saiu de moda isso. Esquece.

Putz, será que esse texto vai agradar?

RMochate